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Como se faz uma língua?

Etnografia do processo de constituição da língua brasileira de sinais (libras)

A questão que anima essa pesquisa é “como se faz um língua?” Trata-se da descrição etnográfica do processo de constituição da língua brasileira de sinais (libras). Ciente de que tal empresa é bastante complexa, pois envolve gerações de falantes de sinais, bem como múltiplas instâncias e camadas sociais, a estratégia metodológica para tal descrição tem sido o estabelecimento do foco analítico em determinados processos sociológicos gerais.

 

Tomando a construção de um edifício como modelo metafórico desta análise, a intenção é que cada processo sociológico geral descrito cumpra a função de um andar/patamar na constituição da língua. Sete são os processos sociológicos gerais sob análise: i) associação primária, ii) sociabilidade entre pares, iii) fala pública em sinais, iv) elite linguística, v) manejos legítimos e ilegítimos em sinais, vi) formas de cristalização da língua e, por fim, vii) desenho de uma política linguística de Estado.

Esta pesquisa teve financiamento Fapesp (2011-2014), tratando-se de pós-doutorado realizado no Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), sob supervisão de Melvina Araújo (Unifesp/Cebrap).

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